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Edson Ramalho mobiliza equipes assistenciais com dinâmicas sobre metas internacionais de segurança do paciente

publicado: 11/09/2025 09h00, última modificação: 10/09/2025 17h40

O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER) montou uma série de atividades para o mês de setembro, em alusão ao Dia Mundial de Segurança do Paciente, comemorado no próximo dia 17. Durante todo o mês, as equipes do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) mobilizam os profissionais de saúde com a realização de dinâmicas sobre as seis metas internacionais de segurança do paciente. A unidade hospitalar é gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e integrante da rede estadual.

De acordo com o coordenador do NSP, Raphael Henrique, os cuidados com os pacientes vão além dos protocolos, envolvendo cultura organizacional, engajamento dos profissionais e participação dos pacientes em seus cuidados. “Para dar uma assistência mais humanizada e confiável, trabalhamos as metas de segurança de maneira contínua, com ênfase nesta campanha de setembro. A segurança do paciente deve estar no centro de qualquer sistema de saúde”, comentou.

As seis metas de segurança do paciente são: identificação correta dos pacientes; melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente correto; higienizar as mãos para evitar infecções; e reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.

Nesta semana, as equipes do NSP e do NEPS estão trabalhando as metas um e dois, sobre a correta identificação dos pacientes e a comunicação entre profissionais de saúde, respectivamente. Segundo a enfermeira Ana Nelida, do NSP, a cada semana, serão trabalhadas duas metas, com realização do dia D da campanha, no próximo dia 19. Nos primeiros dias, são realizadas dinâmicas de perguntas e respostas e simulação de situações do dia a dia.

“Os riscos da falta de identificação correta dos pacientes são diversos. Se o paciente for confundido com outro, o profissional de saúde vai ministrar a medicação na pessoa errada, por exemplo, o que pode causar efeitos adversos, como até mesmo uma parada cardíaca a depender do medicamento e da reação do paciente”, afirmou Ana Nelida.

Ao ser questionada sobre como fazer a identificação correta, a enfermeira Joselma da Costa respondeu corretamente. “A melhor maneira de identificação do paciente é a pulseira de internação, que deve conter o nome completo, a data de nascimento e o nome da mãe. Além disso, devemos sempre perguntar o nome ao próprio paciente e conferir com a pulseira, antes de administrar medicação. Não devemos confiar na identificação beira-leito porque o prontuário pode ser o de um paciente que já recebeu alta”, afirmou.

Precaução - A enfermeira Jussara Machado, também do NSP, enfatizou que, caso haja dois pacientes com mesmo nome na enfermaria, o protocolo é avisar o Núcleo Interno de Regulação (NIR) para remanejar um deles e evitar que erros sejam cometidos. Além da aplicação de questionários com as equipes assistenciais, também houve a entrega de cards com as seis metas de segurança do paciente.

A enfermeira Elzienne Fernandes, do NEPS, destacou a importância da comunicação efetiva entre os profissionais de saúde. “Fizemos dinâmicas com as equipes assistenciais, incluindo os coordenadores, testando se todos entendiam a dinâmica SBAR, que é um método de comunicação estruturada, que se refere à situação, breve histórico, avaliação e recomendação”, pontuou. Ela frisou que o objetivo é que a mensagem seja passada sem ruídos para evitar problemas no atendimento de saúde.

Para a paciente Raissa Santana, que está internada após a realização de uma cirurgia, o atendimento às metas de segurança está surtindo o efeito desejado. “Cheguei aqui há alguns dias e todos me atenderam muito bem. Todos os profissionais foram nota dez. Só tenho elogios a fazer a todos que me acolheram e me trataram muito bem”, ressaltou.